terça-feira, agosto 30, 2011
Boicote
É incrível como os valores e necessidades das pessoas são diferentes. No Facebook, tem gente conclamando para um boicote de 24 horas à Rede Globo. Pois eu boicoto a Globo todos os dias. Se tem algo que não me faz falta é televisão. E, se eu ligar, vai ser para ver Bloomberg, CNN, Fox News, Canal Brasil, TCM... A TV por assinatura oferece muitas opções.
Por outro lado, um dia sem Internet, só numa viagem, por exemplo. Antes de comprar meu notebook, até acontecia. Agora é mais raro.
Por outro lado, um dia sem Internet, só numa viagem, por exemplo. Antes de comprar meu notebook, até acontecia. Agora é mais raro.
sábado, agosto 27, 2011
Aldo Fontella em 1984
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O radialista Nilton Fernando acaba de informar no Facebook que Fontella está hospitalizado, recuperando-se de uma hemorragia interna no intestino. Mandemos boas vibrações a ele.
O vídeo segue abaixo. Notem que Fontella não usava teleprompter, isto é, fazia a locução de TV à moda antiga, baixando os olhos de tempos em tempos para ler o texto.
Comentário rápido
Minha mãe até merecia ter o nome dela em uma nuvem ou uma estrela, mas... num furacão? Não é ela, com certeza!
quarta-feira, agosto 24, 2011
Novidade chegando
Aquela novidade que eu venho anunciando há cerca de dois meses, não sem um certo mistério, já não é mais segredo. Só estou esperando o momento certo de realmente "escancará-la" e espalhá-la aos quatro ventos no Orkut e no Facebook. Em todo o caso, vocês já podem ler duas críticas que saíram no Blog Notas Musicais, do jornalista Mauro Ferreira. Uma está aqui e a outra está aqui. É só clicar.
terça-feira, agosto 23, 2011
Corrs em dose quíntupla
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Lembrança de ouvinte
A propósito de minha conversa de domingo com o radialista Júlio Fürst, vou dividir com vocês uma historinha que contei a ele. Afinal, ouvinte também tem suas lembranças.
Em março de 1975 eu tinha 14 anos e, todas as noites, ouvia a Rádio Continental, a saudosa 1120 AM. Em certa ocasião, a emissora anunciou uma surpresa para "terça-feira às 10 da noite". Fiz os cálculos. Terça-feira... Seria o dia 1º de abril. Claro! Só podia ser um trote! Já estavam dizendo só o dia da semana de propósito, para despistar. Mas tudo bem, eu iria cair, só pela curiosidade. (Foi por essa referência que eu guardei que a notícia falsa sobre a "morte" de Jorge Mautner foi ao ar em março daquele ano.)
Mas passou a data e eu esqueci completamente. Depois, quando lembrei, já era tarde. Tinha deixado de cair no 1º de abril da Continental. Não me recordo se cheguei a perguntar para alguém, mas o que importa é que não fiquei sabendo o que foi ao ar naquele dia às 10 da noite. E nunca mais me esqueci desse fato. Muitas vezes pensei comigo mesmo que essa era uma curiosidade minha que seria praticamente impossível de satisfazer, por mais banal e inútil que fosse. Afinal, tinha sido um fato isolado, um ponto específico do tempo em uma história de cerca de dez anos. Não haveria como resgatá-lo.
Mas a Continental foi marcante para mim por diversos motivos. O programa mais memorável, sem dúvida, foi o de Mr. Lee, que eu passei a acompanhar com total assiduidade em 1976. Era apresentado por Júlio Fürst sob a alcunha de Mr. Lee, já que Lee Jeans o patrocinava. Ali ele divulgava músicos gaúchos na segunda meia-hora do programa, em gravações feitas ao vivo ou no estúdio B da rádio. Alguns poucos músicos tinham disco, como Almôndegas e, mais adiante, Hermes Aquino, Bixo da Seda, Pentagrama e Inconsciente Coletivo. Quando chegou às lojas o LP de Fernando Ribeiro, "Em Mar Aberto", o programa não existia mais.
Mr. Lee ia ao ar também na Rádio Iguaçu de Curitiba. O gaúcho de nascimento Luiz Juarez Pinheiro, na época com 18 anos, gravou vários desses programas na capital paranaense e os preservou para a posteridade. No final de 2002 ele me mandou quatro CD-Rs contendo essas gravações históricas. Entrei em contato com meu ex-colega de faculdade Artur Gayer, pois sabia que ele iria se interessar por esse material. Ele, por sua vez, avisou ao músico Nélson Coelho de Castro, que acabou me ligando e me convidando para participar do Roda Som, na Cultura FM. Nélson apresentava o programa juntamente com o também músico Bebeto Alves e o crítico Juarez Fonseca. Participei de duas edições, em dezembro daquele ano.
Nélson me indicou também para Sérgio Endler, que estava escrevendo uma tese sobre a Continental, e para Lúcio Haeser, que preparava um livro sobre a rádio. Sérgio esteve em minha casa uma noite e me entrevistou, para ter o depoimento de um ouvinte. Com o Lúcio o contato foi mais à distância, pois ele morava em Brasília, mas foi também mais duradouro. Tive o prazer de ajudá-lo com pesquisas e na parte prática, obtendo as autorizações para as músicas que entrariam no CD encartado. Em certo momento, Lúcio me enviou uma versão preliminar do livro, para que eu desse minha opinião e contribuísse com sugestões, caso tivesse. E, nesse ínterim, a tese de Sérgio Endler foi disponibilizada na Internet.
Não lembro ao certo qual dos dois textos eu estava lendo, acho que o do Sérgio, quando me deparei com uma informação: o programa de Mr. Lee, que tinha sido tão marcante para mim, estreou na Continental no dia... 1º de abril de 1975. Bingo! Essa era a surpresa que tinha sido anunciada! Não foi trote coisa nenhuma, eu é que tinha ficado desconfiado e viajei na história. E assim, mais de 30 anos depois, eu vim a saber o que a Continental tinha levado ao ar em 1º de abril de 1975. A chamada que eu tinha escutado nada mais era do que um "teaser" para o lançamento de Mr. Lee. Perdi a estreia do programa, mas não o auge do que ele viria a se tornar para a música do Rio Grande do Sul.
Leiam também:
Nos tempos de Mr. Lee (reprodução de texto meu acrescida de outras informações no site Durango 95)
A grande noite (lançamento do livro de Lúcio Haeser sobre a Continental)
Em março de 1975 eu tinha 14 anos e, todas as noites, ouvia a Rádio Continental, a saudosa 1120 AM. Em certa ocasião, a emissora anunciou uma surpresa para "terça-feira às 10 da noite". Fiz os cálculos. Terça-feira... Seria o dia 1º de abril. Claro! Só podia ser um trote! Já estavam dizendo só o dia da semana de propósito, para despistar. Mas tudo bem, eu iria cair, só pela curiosidade. (Foi por essa referência que eu guardei que a notícia falsa sobre a "morte" de Jorge Mautner foi ao ar em março daquele ano.)
Mas passou a data e eu esqueci completamente. Depois, quando lembrei, já era tarde. Tinha deixado de cair no 1º de abril da Continental. Não me recordo se cheguei a perguntar para alguém, mas o que importa é que não fiquei sabendo o que foi ao ar naquele dia às 10 da noite. E nunca mais me esqueci desse fato. Muitas vezes pensei comigo mesmo que essa era uma curiosidade minha que seria praticamente impossível de satisfazer, por mais banal e inútil que fosse. Afinal, tinha sido um fato isolado, um ponto específico do tempo em uma história de cerca de dez anos. Não haveria como resgatá-lo.
Mas a Continental foi marcante para mim por diversos motivos. O programa mais memorável, sem dúvida, foi o de Mr. Lee, que eu passei a acompanhar com total assiduidade em 1976. Era apresentado por Júlio Fürst sob a alcunha de Mr. Lee, já que Lee Jeans o patrocinava. Ali ele divulgava músicos gaúchos na segunda meia-hora do programa, em gravações feitas ao vivo ou no estúdio B da rádio. Alguns poucos músicos tinham disco, como Almôndegas e, mais adiante, Hermes Aquino, Bixo da Seda, Pentagrama e Inconsciente Coletivo. Quando chegou às lojas o LP de Fernando Ribeiro, "Em Mar Aberto", o programa não existia mais.
Mr. Lee ia ao ar também na Rádio Iguaçu de Curitiba. O gaúcho de nascimento Luiz Juarez Pinheiro, na época com 18 anos, gravou vários desses programas na capital paranaense e os preservou para a posteridade. No final de 2002 ele me mandou quatro CD-Rs contendo essas gravações históricas. Entrei em contato com meu ex-colega de faculdade Artur Gayer, pois sabia que ele iria se interessar por esse material. Ele, por sua vez, avisou ao músico Nélson Coelho de Castro, que acabou me ligando e me convidando para participar do Roda Som, na Cultura FM. Nélson apresentava o programa juntamente com o também músico Bebeto Alves e o crítico Juarez Fonseca. Participei de duas edições, em dezembro daquele ano.
Nélson me indicou também para Sérgio Endler, que estava escrevendo uma tese sobre a Continental, e para Lúcio Haeser, que preparava um livro sobre a rádio. Sérgio esteve em minha casa uma noite e me entrevistou, para ter o depoimento de um ouvinte. Com o Lúcio o contato foi mais à distância, pois ele morava em Brasília, mas foi também mais duradouro. Tive o prazer de ajudá-lo com pesquisas e na parte prática, obtendo as autorizações para as músicas que entrariam no CD encartado. Em certo momento, Lúcio me enviou uma versão preliminar do livro, para que eu desse minha opinião e contribuísse com sugestões, caso tivesse. E, nesse ínterim, a tese de Sérgio Endler foi disponibilizada na Internet.
Não lembro ao certo qual dos dois textos eu estava lendo, acho que o do Sérgio, quando me deparei com uma informação: o programa de Mr. Lee, que tinha sido tão marcante para mim, estreou na Continental no dia... 1º de abril de 1975. Bingo! Essa era a surpresa que tinha sido anunciada! Não foi trote coisa nenhuma, eu é que tinha ficado desconfiado e viajei na história. E assim, mais de 30 anos depois, eu vim a saber o que a Continental tinha levado ao ar em 1º de abril de 1975. A chamada que eu tinha escutado nada mais era do que um "teaser" para o lançamento de Mr. Lee. Perdi a estreia do programa, mas não o auge do que ele viria a se tornar para a música do Rio Grande do Sul.
Leiam também:
Nos tempos de Mr. Lee (reprodução de texto meu acrescida de outras informações no site Durango 95)
A grande noite (lançamento do livro de Lúcio Haeser sobre a Continental)
domingo, agosto 21, 2011
Panquecas dietéticas
sábado, agosto 20, 2011
Mais um encontro piodozense
Que eu saiba, ninguém do grupo é Adventista, Testemunha de Jeová ou algo do tipo, mas esta já é a terceira festa deles de que participo e, incrivelmente, nenhum dos presentes bebeu uma só gota de álcool em todos os encontros. Isso é raro, hein? Depois perguntei e soube que já rolou uma cerveja preta ou vinho em certas ocasiões, mas em geral a turma é do refri, mesmo. É que a gente tem que estar sóbrio para não vacilar na dança das cadeiras! Só não gostei muito quando começaram a pegar no pé um do outro porque breve todos farão 50 anos mais ou menos na mesma época - no ano que vem, pelo que entendi. Qual o problema de ser cinquentão, eu perguntei a eles? Gente boa. O Pio XII deixou de existir no começo dos anos 80, mas continua unindo ex-alunos.
P.S: Abaixo, outra foto em que eu apareço, "roubada" do Facebook da Aglaé.
sexta-feira, agosto 19, 2011
Tânia Carvalho quando era Del Rey
terça-feira, agosto 16, 2011
Terça-feira
Hoje, sim, é um dia típico de "veranico de inverno" em Porto Alegre. Se continuar assim, a temperatura pode passar dos 30 graus.
segunda-feira, agosto 15, 2011
Ipanema FM
Agora estou sem tempo, mas depois quero escrever com calma sobre a morte da Ipanema FM como a conhecíamos. E o quanto essa rádio foi importante para mim. A partir de hoje, a Ipanema é uma emissora brega. Podiam ao menos ter mudado o nome, em respeito ao que a antiga Ipanema representou em Porto Alegre.
P.S.: Conforme já previa (ou sabia?) o Vitor nos comentários, tudo não passou de uma jogada de marketing. Tem gente que está fula por isso. Cadê o espírito esportivo? Eu achei sensacional! E, confesso, caí como um patinho. Serve para que os antigos ouvintes da rádio, como eu, voltem a escutá-la.
Isso me lembra de dois fatos. Um deles foi quando a Coca-Cola mudou seu sabor nos Estados Unidos em 1985. A revolta foi tanta que eles acabaram trazendo de volta a antiga fórmula sob o nome "Classic Coke". O outro foi aquela campanha publicitária do garoto Bombril, que "perdeu a boquinha". Aquilo obviamente era planejado, mesmo assim teve gente que acreditou. Como o estagiário que entrevistou o ator Carlos Moreno para a revista gaúcha Press Advertising (como comentei aqui).
Ufa! Habemus Ipanema! Ainda!
P.S.: Conforme já previa (ou sabia?) o Vitor nos comentários, tudo não passou de uma jogada de marketing. Tem gente que está fula por isso. Cadê o espírito esportivo? Eu achei sensacional! E, confesso, caí como um patinho. Serve para que os antigos ouvintes da rádio, como eu, voltem a escutá-la.
Isso me lembra de dois fatos. Um deles foi quando a Coca-Cola mudou seu sabor nos Estados Unidos em 1985. A revolta foi tanta que eles acabaram trazendo de volta a antiga fórmula sob o nome "Classic Coke". O outro foi aquela campanha publicitária do garoto Bombril, que "perdeu a boquinha". Aquilo obviamente era planejado, mesmo assim teve gente que acreditou. Como o estagiário que entrevistou o ator Carlos Moreno para a revista gaúcha Press Advertising (como comentei aqui).
Ufa! Habemus Ipanema! Ainda!
sábado, agosto 13, 2011
Dia dos Pais
Eu aprendi na prática que, evitando repetir os erros de meu pai, acabei cometendo os meus próprios. O que prova que, perfeição, não existe. Mas tento ser um bom pai.
Feliz Dia dos Pais aos visitantes do Blog! Para ler os textos em que citei meu pai, cliquem aqui. Para ler os textos em que citei meu filho (alguns deles, ao menos - são muitos e provavelmente não aparecerão todos), cliquem aqui.
Feliz Dia dos Pais aos visitantes do Blog! Para ler os textos em que citei meu pai, cliquem aqui. Para ler os textos em que citei meu filho (alguns deles, ao menos - são muitos e provavelmente não aparecerão todos), cliquem aqui.
sexta-feira, agosto 12, 2011
Sexta-feira
Pelo visto, o "veranico de julho" foi adiado para agosto. Para hoje, no caso. Se bem que até tivemos um dia de relativo calor em julho. Mas não como hoje. Este, sim, é um dia típico de "veranico de inverno".
-*-
Aquela novidade que eu pensava já poder anunciar no fim desta semana vai ter que esperar mais um pouco. Na verdade, se tudo der certo, vocês vão ficar sabendo dela pelos jornais. Não, eu não vou dar o "furo de reportagem". Guardarei segredo. Depois que a grande imprensa tiver registrado, comentarei aqui sobre minha modesta participação.-*-
Na semana que passou, tive mais tempo livre e aproveitei para assistir ao documentário "Tantrum and Tiaras", sobre a turnê de Elton John de 1995. Uma parte das viagens inclui o Rio de Janeiro, de forma que o filme chegou a ser lançado em VHS por aqui com o anúncio de que incluía "o show do Rio". Mas é só um trecho rápido. O objetivo não é mostrar as apresentações, mas expor a intimidade de Elton John, suas excentricidades e descontroles. A produção e a filmagem são de seu companheiro David Furnish, que dialoga com ele por detrás da câmera.-*-
Ganhei um avental de churrasco de presente de Dia dos Pais da escolinha do Iuri. Só que escreveram o nome dele de forma errada, com Y. Eu já registrei com I para não complicar, mas os outros é que complicam. Ele já está aqui comigo, para passar o fim-de-semana. A mesa vazia não parece ter-lhe chamado a atenção, mas amanhã ou domingo terei a honra de fazer pelo menos uma refeição sentado à mesa com ele.-*-
Bom fim-de-semana.
domingo, agosto 07, 2011
Consegui!
sábado, agosto 06, 2011
Reprovação de Gal na Ordem dos Músicos
Encontrei lá o jornalista Olides Canton, que eu já conhecia de fotografia, de fama e do ótimo blog "De Olhos e Ouvidos". Ele está pesquisando para um possível livro. Como o projeto é dele, vou deixar que ele mesmo divulgue quando achar oportuno.
quinta-feira, agosto 04, 2011
Olá
Só pra dar um "sinal de vida". Aquela novidade que citei está confirmadíssima. Talvez eu já possa anunciá-la no final da semana que vem, vamos ver. Enquanto isso, sigo no meu "recesso", com planos de dar uma repaginada no meu apartamento no fim-de-semana. De leve, só para liberar espaço útil. Até mais.