A grande noite
Sim, eu esperei por essa noite feito criança. Mas enquanto dirigia meu Gol desregulado que apagava em cada esquina no trajeto da Praia de Belas até o Bourbon Country - e bem na hora do pique, pois a sessão de autógrafos estava marcada para as 7 da noite - eu lembrava de um e-mail que recebi há cerca de um mês de Lucio Haeser, o autor do livro "Continental - a Rádio Rebelde de Roberto Marinho". Ele disse que a editora lhe pedira para escolher entre a Livraria Cultura ou a Saraiva, que fica no Shopping Praia de Belas. Respondi com sinceridade: eu ia muito na Saraiva, porque moro perto, mas a Cultura é uma livraria enorme, a maior de Porto Alegre. E ele, que há bastante tempo mora em Brasília, escolheu a Cultura. E assim, enquanto enfrentava o trânsito das 6 e meia, pensava: "Maldita hora ... Se eu tivesse dado força para a Saraiva, só precisaria atravessar a rua!"
Mas valeu a pena. O evento foi tudo o que se esperava. O pessoal da Continental compareceu em peso, assim como diversos músicos. Vocês podem ler mais detalhes aqui, no site oficial de divulgação. Vamos às fotos:
Mas valeu a pena. O evento foi tudo o que se esperava. O pessoal da Continental compareceu em peso, assim como diversos músicos. Vocês podem ler mais detalhes aqui, no site oficial de divulgação. Vamos às fotos:

O redator Wladimir Ungaretti, que "matou" Jorge Mautner em 1975 (mais detalhes no livro), exibe com orgulho o seu Che Guevara.
Aproveitei para pedir autógrafo também do pessoal que fez parte da história da rádio. Aqui está o Cascalho assinando o meu exemplar do livro.
Beto Roncaferro, que tinha um programa à meia-noite só para tocar rock progressivo e pesado. Foi também um dos Discocuecas.
Eu ao lado de Marcus Aurélio Wesendonk, locutor e diretor de programação da rádio. Ele era amicíssimo de meu irmão, João Carlos Pacheco, que também era locutor na emissora. Aliás, consideravam-se irmãos, também.
Carlos Couto substituiu Anele em 1977 como técnico de som. Hoje ele é conhecido dos ouvintes do "Cafezinho" da Pop Rock.
Eu e o locutor Wladimir Oliveira.
José Fogaça compareceu no final da noite. Não como Prefeito, mas como ex-apresentador do programa "Opinião Jovem" e autor de "Testamento", que abre o CD na interpretação dos Almôndegas. Vejam a faceirice indisfarçável do Lucio com o sucesso do evento.
Esse é o meu colega e amigo Leonel, que prestigiou a sessão de autógrafos a meu convite.
P.S. - Faltaram dois links importantes:
Livraria Cultura (para comprar o livro pelo site)
Comunidade da Continental no Orkut


2 Comments:
Emílio, que idade o Clóvis Dias Costa tem?
Não tenho ideia da idade dele. Achei uma entrevista em que ele diz que começou "aos 13 anos, nos anos 60". Na Continental ele começou em 1969, ainda antes da mudança de estilo. Se em dezembro de 2021 eu vou fazer 61 anos, imagino que ele deva estar com 70 e poucos. Ou 70 e muitos, realmente não sei.
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