sexta-feira, julho 26, 2013

Alô?

Você de Porto Alegre que está há dias examinando o Blog meticulosamente, página por página... que tal deixar uma mensagem e se apresentar? De qualquer forma, seja bem-vindo!

quinta-feira, julho 25, 2013

Preciso de um capacete

Desde março estou para contar um pequeno acidente que tive aqui em casa. Ironicamente, acabou surgindo um gancho para que eu retomasse o assunto. Então vamos lá

Na noite de 17 de março, um domingo, deixei o Iuri na casa dele e fui direto dar uma caminhada no Centro Esportivo do Menino Deus. Voltando de lá, sentei-me na cadeira abaixo para acessar o computador:
Atirei-me levemente para trás e foi o suficiente para que ela virasse. Bati com a parte de trás da cabeça na quina desse móvel que vocês veem acima. Levantei já com um rumo determinado: o Hospital Mãe de Deus. Nem me preocupei em ajeitar a cadeira, que ainda estava virada quando eu voltei. Cometi uma pequena irresponsabilidade, mas assumindo o risco: como moro perto do Hospital, achei que chegaria mais rápido indo a pé. Eu percebia que havia sangramento no couro cabeludo, mas nada muito profundo. Deu tudo certo e ainda contei com a ajuda de um vizinho que estava por lá. Levei cinco pontos e a enfermeira recomendou que eu não passasse a noite sozinho, então quem me salvou foi a minha "Anja da Guarda" de sempre, a minha irmã. Dormi na casa dela.

Antes de prosseguir, um alerta: não comprem essa cadeira! Ela jamais poderia ter sido aprovada para venda, pois foi muito mal projetada. No outro apartamento ela já tinha caído algumas vezes, mas fui salvo pela mesa que estava logo atrás. Aqui tem espaço, como eu já disse várias vezes, então dessa vez aconteceu o desastre. Nem é preciso dizer que não a estou usando mais. Observem que não estou condenando as cadeiras com rodinhas em geral. Essa aí, especificamente, teria que ser retirada de circulação. As pernas são muito curtas e não garantem o equilíbrio.

Na manhã do dia seguinte eu teria que ir ao centro. Quando estava na fila do ônibus para voltar, um rapaz, talvez um guardador de carros, se aproximou de mim e falou:

- Ontem à noite o senhor passou na minha frente, ali perto do Cannes (restaurante), e estava sangrando. O que houve?

Nossa! Se ele chegou a notar, então a situação devia estar feia, mesmo. Fiquei uma semana com cabeça costurada, tipo Frankenstein, inclusive naquele domingo do show da Isabela Fogaça. Tirei os pontos no dia seguinte.

Mas qual o gancho para falar nisso justamente hoje? Quando procurei apartamento novo, tentei achar um que fosse tão ou mais perto do meu trabalho quanto era o antigo. Este talvez seja um pouco mais distante, mas uma diferença mínima. Caminhando depressa, chego em 15 minutos. Andar rápido na rua é um hábito que eu cultivo desde a adolescência. E também procuro desviar das pessoas que se locomovem mais lentamente ou que se aglomeram, bloqueando a passagem. 

Ontem eu seguia firme pela Getúlio Vargas, ouvindo Alice Cooper no i-Pod e com a cabeça na lua, provavelmente só pensando em coisas boas. Quase chegando na esquina da Botafogo, desviei automaticamente de algumas pessoas que estavam mais à direita. Minha intenção era passar entre um poste e uma árvore. Adoro achar essas "brechas" quando estou com pressa. De repente, não tive nem tempo de entender direito o que estava acontecendo, só senti uma pancada forte no alto da cabeça e, na fração de segundo seguinte, eu já estava caído no chão. Pois justamente aqueles de quem eu tentei desviar vieram em socorro do senhor de barba grisalha que ali se encontrava, estatelado. Minhas primeiras palavras ao me levantar foram:

- Nem sei onde bati!

E um rapaz falou:

- Deve ter sido nesta caixa aqui!

Deve? Com certeza foi! No caso, a caixa metálica onde fica o telefone do ponto de táxi! Como fica fácil descobrir depois que a gente enxerga! Hoje levei a máquina fotográfica para registrar as imagens abaixo. Assim é melhor de demonstrar o que aconteceu



Se eu fosse bem baixinho, teria passado incólume. Por outro lado, se eu fosse mais alto, esborracharia o nariz! Com 1,71m, olhando para baixo, o impacto foi certeiro para me derrubar para trás, ainda mais considerando que o meu corpo vinha numa razoável QML (quantidade de movimento linear). Se alguém tivesse gravado em vídeo, eu apareceria na Globo em pleno domingo, com direito a efeito sonoro (ÓÓÓÓINNNN) e um "ô louco" do Faustão logo a seguir. Acho que as roupas forradas de inverno me protegeram, então não me machuquei mais. Só fiquei mesmo com um "galo" na cabeça. Desta vez não sangrou.

Então estou precisando mesmo de um capacete. E nem ao menos posso dizer que é "para pedestre", pois até em casa, querendo me instalar confortavelmente numa cadeira, estou em risco. Tenho que me benzer.

sábado, julho 20, 2013

The Beats no Araújo Vianna

Ontem foi a segunda vez que assisti a um show da banda argentina The Beats, considerada uma das melhores em cover dos Beatles no mundo. Na outra ocasião, admito, meu objetivo era ver o convidado especial Pete Best, o baterista que antecedeu Ringo. Foi no dia 28 de março de 2009 no Teatro do Sesi (vejam comentário e fotos aqui). Desta vez o quarteto portenho se apresentou no Auditório Araújo Vianna, com duas mudanças na formação: "Ringo Starr" é agora Martin Alvarez Pizzo (bem mais parecido de rosto com o Beatle narigudo do que seu antecessor Nico Natal) e "Paul McCartney" é vivido por Eloy Fernandez. De resto, continuam os membros fundadores Diego Perez ("John Lennon", parecidíssimo com o próprio) e Patrício Perez ("George Harrison"), além do quinto integrante Esteban Zanardi nos teclados. Na foto acima, o grupo abre com a linda "In My Life".
Embora com roteiro diferente do encenado em 2009, a banda continua recriando visuais marcantes dos Beatles no palco. Na imagem acima, por exemplo, eles tocam "Ticket to Ride" imitando o clip da época. Também interpretaram "Help!".
Houve o momento "Submarino Amarelo", em que se ouviram "Eleanor Rigby" e "Yellow Submarine".
Uma surpresa: o "George Harrison" do grupo executa "Love You To" na cítara. Um dos pontos fortes da noite.
Aqui o momento "Magical Mystery Tour", em que além da música tema do filme eles tocaram também "I Am The Walrus".
A fase inicial dos Beatles (descontado o período pré-Ringo, que em 2009 eles incluíram no show com couro preto e tudo, para homenagear Pete Best) ficou para o final. Ouviram-se "I Want to Hold Your Hand" e "She Loves You". Na segunda, o grupo repetiu um truque bacana que antes usava em "Any Time at All": no momento do "breque" depois do último "with a love like that...", eles ficam estáticos por longos segundos, como se alguém tivesse pressionado a tecla "Pause". Como eles mesmos anunciaram antes, era uma boa oportunidade para fotografias. 

Houve outras músicas, claro, como "Back in the U.S.S.R.", "While My Guitar Gently Weeps" "Don't Let Me Down" e, no bis, "Hey Jude". The Beats têm público cativo em Porto Alegre e serão sempre bem-vindos se mantiverem esse nível de musicalidade e espetáculo. Até a próxima!

domingo, julho 14, 2013

Coincidência de ideias

Não vou mais afirmar que estão roubando minhas ideias porque sempre aparece alguém para não captar a ironia. Coincidências acontecem, principalmente quando os conceitos estão aí, no mundo real, apenas esperando que alguém os capte e lhes dê um nome. Pois bem: em 1º de março de 2006, publiquei aqui um comentário intitulado "O antiantipetismo". Pois agora descubro que, em 23 de abril de 2011, o professor da Ulbra Moysés Pinto Neto usou o mesmo termo aqui. No fundo, era a isso que Luis Fernando Verissimo se referia em sua crônica "Cumplicidade", de 19 de julho de 2007, que este blog fez questão de reproduzir.

sábado, julho 13, 2013

O dia em que o Brasil parou

Na quinta-feira, o Brasil viveu praticamente a situação que Raul Seixas descreve no clip acima. Uma greve pura e simples de transporte coletivo já é suficiente para engessar muita coisa no dia-a-dia de um país. Mas uma paralisação geral, incluindo os ônibus, conseguiu parar tudo mesmo. Pretendia ter assistido ao Especial Bee Gees da banda Sunset Riders no Black Bull Pub, mas eu e minha convidada acabamos trocando o show por um jantar no Barranco, um dos poucos estabelecimentos que estavam abertos à noite em Porto Alegre. 
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Hoje, aniversário do megaevento Live Aid, de 1985, é o Dia Internacional do Rock. Mas só no Brasil. Uma data "mundial" que só nós comemoramos. Então tá, né?
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Meu audiobook do momento é "Ghost in the Wires", do hacker pioneiro Kevin Mitnick. Eu já tinha ouvido o "The Art of Deception", em que o mesmo autor narra uma série de episódios de obtenção de informações sigilosas de forma ilícita como um pretexto para enfileirar conselhos de segurança ao final. Mas o que estou escutando agora é mais interessante por ser realmente uma autobiografia. É curioso que, nos dois livros, aparece uma história praticamente idêntica de como Kevin conseguiu invadir uma empresa à noite, mas no primeiro é uma companhia telefônica e, no segundo, uma empresa de helicópteros. E agora? Aconteceu duas vezes ou uma das narrativas foi "enfeitada"? De qualquer forma, estou adorando a história desse intrépido personagem que se envolvia em riscos não em busca do enriquecimento indevido, mas puramente pela adrenalina. Os dois títulos foram lançados no Brasil em português, o primeiro com o título de "Fantasma no Sistema" e o segundo, "A Arte de Enganar".
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Achei perfeito o texto de Luis Fernando Verissimo intitulado "Alternativa". Cliquem aqui para ler. Um exaltado no Facebook descartou os argumentos do escritor como "papo de petista". Quem realmente conhece a obra de Verissimo (o verdadeiro, não esse clone que criaram dele na Internet para assinar textos de romantismo ou autoajuda) sabe que desde o tempo de FHC ele já alertava sobre a "alternativa". Infelizmente nem todos têm a mesma lucidez. Tomara que tudo termine bem.
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Bom fim-de-semana!

domingo, julho 07, 2013

Recado instantâneo

Não sei quem é o visitante de Vila Velha, Espírito Santo, que está fazendo um "tour" pelo Blog, mas seja bem-vindo!

sexta-feira, julho 05, 2013

Um novo site para a 1120 Continental

Lucio Haeser, autor do obrigatório livro "Continental, a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", está lançando hoje um novo site para preservar a memória da saudosa 1120 da Porto Alegre dos anos 70. Cliquem aqui para conferir. E cliquem aqui para ver todos os tópicos (são muitos!) em que a Continental já foi citada aqui no Blog, incluindo a sessão de autógrafos e outros detalhes da obra do Lucio.

Veranico de julho

O veranico de julho em Porto Alegre é um dos temas recorrentes deste blog. Cliquem aqui para ler todas as postagens em que ele já foi citado. Pois olhem ele aí chegando mais uma vez.